Diversificar o patrimônio em moeda forte pode ser feito investindo no exterior ou em ativos da bolsa brasileira. Mas afinal, por que investir em dólar?
Por que essa estratégia tem atraído cada vez mais brasileiros?
Vivemos em um mundo altamente globalizado, no qual os mercados estão interligados e a tecnologia facilita desde o envio de dinheiro para o exterior até a aplicação em ativos internacionais. Nesse cenário, cresce a dúvida de muitos investidores: vale a pena investir em dólar mesmo morando no Brasil?
Afinal, essa é uma alternativa apenas para quem pretende viver fora ou pode ser uma boa escolha também para quem deseja diversificar o patrimônio permanecendo no país? Além disso, o que é melhor: comprar a moeda em espécie ou buscar outras formas de dolarizar a carteira?
Para responder a essas perguntas, reunimos neste guia as principais informações sobre o tema. Se você deseja entender melhor como proteger seus recursos e ampliar suas oportunidades de investimento, continue a leitura.
É o momento certo para investir em dólar?
Especialistas concordam que não existe um “melhor momento” para começar a investir no exterior. O ideal é começar o quanto antes. A própria história mostra isso: em 2020, o dólar chegou a superar R$ 5,70, enquanto o índice S&P 500 — que reúne as maiores empresas dos Estados Unidos — dobrou de valor em apenas dois anos.
Esse exemplo evidencia que não basta olhar apenas para o câmbio. Muitas vezes, mesmo quando a moeda americana está em alta, os ganhos com ativos internacionais compensam e superam a variação do dólar.
Portanto, investir em dólar não se resume a acompanhar o preço da moeda, mas sim a diversificar o portfólio e reduzir riscos.
Por que investir em dólar morando no Brasil?
Mesmo para quem não pretende sair do país, há diversas vantagens em ter parte do patrimônio dolarizado. O principal motivo é a proteção contra instabilidades da economia local.
O Brasil representa menos de 3% do PIB mundial, o que mostra o quanto estamos expostos a oscilações políticas e econômicas internas. Em momentos de crise, quando a renda fixa e a bolsa nacional sofrem, ativos internacionais ajudam a equilibrar a carteira.
Além disso, investir em dólar amplia o acesso a diferentes mercados. Enquanto a B3 conta com menos de 500 empresas listadas, as bolsas americanas (NYSE e Nasdaq) reúnem mais de 6.500 companhias. Isso significa muito mais oportunidades para o investidor brasileiro.
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O que considerar antes de investir em dólar
Antes de começar, é importante avaliar alguns pontos:
- Perfil de investidor: o mercado cambial é volátil, portanto é mais indicado para quem tolera oscilações.
- Prazo de investimento: ativos dolarizados costumam exigir visão de médio e longo prazo.
- Forma de exposição: não é recomendado apenas comprar moeda física. O ideal é buscar alternativas que gerem rentabilidade, como fundos, ETFs, BDRs ou até contas internacionais.
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Como investir em dólar na prática
Existem várias formas de dolarizar seus investimentos, e você pode fazer isso tanto no Brasil quanto diretamente no exterior:
- Fundos cambiais: aplicam em moedas fortes, como dólar e euro.
- ETFs: replicam índices internacionais, como o S&P 500 e são negociados na bolsa brasileira.
- BDRs: recibos de ações estrangeiras disponíveis na B3, que permitem investir em empresas globais como Apple, Google e Microsoft.
- Conta internacional: oferecida por algumas corretoras, dá acesso a ativos negociados diretamente nos Estados Unidos.
- Mercado futuro de dólar: modalidade mais arriscada, voltada para investidores experientes.
📌 Leia também: Como tirar o visto americano passo a passo.
Vantagens e riscos de investir em dólar
Vantagens:
- Proteção em moeda forte.
- Redução do risco Brasil.
- Ampla variedade de ativos internacionais.
Riscos:
- Alta volatilidade do câmbio.
- Exige conhecimento do mercado externo.
- Alguns ativos podem ter baixa liquidez.
Vale a pena investir em dólar?
A resposta é: sim, desde que alinhado ao seu perfil e aos seus objetivos financeiros. Dolarizar parte da carteira é uma estratégia que protege contra crises internas, amplia o acesso a mercados globais e ajuda a equilibrar riscos.
No entanto, é fundamental escolher o instrumento adequado — seja fundo cambial, ETF, BDR ou conta internacional — e evitar a compra da moeda em espécie como forma de investimento.
Em resumo, investir em dólar é uma maneira inteligente de diversificar o patrimônio e buscar novas oportunidades além das fronteiras brasileiras.
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